
❝ A internet é a maior biblioteca do mundo, só que todos os livros estão pelo chão. ❞
John Allen Paulos
NOTA DO AUTOR: em 2014, resolvi tentar uma vaga no Curso Abril de Jornalismo, modalidade Mídias Digitais. Escrevi o texto a seguir com pouco mais de 1.400 toques, como estabeleciam as regras. Não ganhei a vaga, claro. HAHA.
Sou real, mas também sou virtual. Sou uma página, não em branco, mas em
construção. Não busco ser hype ou ser hit. Não ligo para buzz ou engajamento,
mas também não nego visualização. Ora, responsiva; ora, intuitiva. Sou de
outro tempo, outra geração.
Deixo todos sem resposta: sou tecnologia ou sou meio? Sem receio, carrego em mim diversas plataformas. Não me contenho. Contenho sim diversas formas. Tenho vídeo, áudio, imagem e texto no mostruário. E não vicio, quem vicia é o usuário. Sirvo ao bem e sirvo ao mal. Sou apenas a hospedeira, da mensagem mais banal à mais lisonjeira.
Sou um invento bélico, um experimento acadêmico; um mal necessário, um vício endêmico. Sou a expansão do universo, a ampliação dos horizontes, a condensação da História. Sou o desejo iluminista que não se materializou, mas se virtualizou.
Pareço imperar, mas apenas obedeço comandos. Recebo todos os bandos, que vêm de todas as bandas, das mais parcas às mais largas. Sou diversão para os infantes. Sou a convenção dos tietes. Sou a revisão dos estudantes. Sou a maior reunião de verbetes.
Entre as minhas crias, estão as mídias sociais. Agora, ninguém é minoria. Qualquer emissor pode ser produtor de conteúdo. A rede de computadores muniu novos articuladores. É a virtual democracia. Nenhuma opinião será nula. Nem tudo trará resultado, mas tudo será computado. Nem todos terão razão, mas todos terão vazão.
Sou a Internet.
Deixo todos sem resposta: sou tecnologia ou sou meio? Sem receio, carrego em mim diversas plataformas. Não me contenho. Contenho sim diversas formas. Tenho vídeo, áudio, imagem e texto no mostruário. E não vicio, quem vicia é o usuário. Sirvo ao bem e sirvo ao mal. Sou apenas a hospedeira, da mensagem mais banal à mais lisonjeira.
Sou um invento bélico, um experimento acadêmico; um mal necessário, um vício endêmico. Sou a expansão do universo, a ampliação dos horizontes, a condensação da História. Sou o desejo iluminista que não se materializou, mas se virtualizou.
Pareço imperar, mas apenas obedeço comandos. Recebo todos os bandos, que vêm de todas as bandas, das mais parcas às mais largas. Sou diversão para os infantes. Sou a convenção dos tietes. Sou a revisão dos estudantes. Sou a maior reunião de verbetes.
Entre as minhas crias, estão as mídias sociais. Agora, ninguém é minoria. Qualquer emissor pode ser produtor de conteúdo. A rede de computadores muniu novos articuladores. É a virtual democracia. Nenhuma opinião será nula. Nem tudo trará resultado, mas tudo será computado. Nem todos terão razão, mas todos terão vazão.
Sou a Internet.
IMAGEM USADA NO TOPO
Allie Schmitz (CNN)
Allie Schmitz (CNN)

Autista de alto desempenho desespero, estrategista esforçado e um formoso fracassão, viveu pequenas ilusões em vez de grandes sonhos e nunca se sentiu gabaritado para falar sobre nada, mas fala por ser idealista teimoso e comunicativo verborrágico.
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