20/02/2016

Mãe: obra que não se resume



❝ Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
Que eu compreendo o que significa:
O filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa! ❞
Giuseppe Ghiaroni

Mãe, você é obra que não se resume. Por isso, me atrevo apenas a descrevê-la. É a magia sem truques; o amor à primeira vista que não cega, mas norteia. Seu sorriso parece uma lua minguante deitada, mas a lua não emite luz própria.

Mãe, as minhas lágrimas se secam com o ar da sua graça e o calor da sua presença. Suas palavras, mesmo que pareçam sem sentido, sempre me deram alguma direção. O que você diz é capaz de compor o meu sorriso e o seu sorriso é capaz de me fazer compor.

Mãe, você me faz pedir colo, mesmo quando já posso colocar meus pés no chão e andar com as minhas próprias pernas. É a única pessoa que me ama com todas as forças, apesar de todas as minhas fraquezas. Só pelos seus olhos posso ver os altos e baixos de minha vida como degraus.

Penso, logo existo? Talvez Descartes não tivesse mãe, pois logo quando penso, penso que sem ti não existo totalmente.

Mãe, admiro teu jeito de conseguir tudo a passos leves e braços fortes. Você é a única mulher que faz o meu coração bater, as outras o fazem apanhar. Por isso me arrependo de ter tratado como deusas garotas da vida alheia. Hoje, vejo que esses amores são, no máximo, angelicais e percebo que divino mesmo é o teu amor.

IMAGEM USADA NO TOPO
Foto do arquivo pessoal, editada com GoArt

Autista de alto desempenho desespero, estrategista esforçado e um formoso fracassão, viveu pequenas ilusões em vez de grandes sonhos e nunca se sentiu gabaritado para falar sobre nada, mas fala por ser idealista teimoso e comunicativo verborrágico.

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